Luisa González denuncia irregularidades nas eleições do Equador
A candidata presidencial do correísmo, Luisa González, levantou a bandeira das “irregularidades” que marcaram todo o processo eleitoral no Equador, cujo desfecho será decidido com a votação neste domingo. Ela surge como a principal adversária do presidente Daniel Noboa, candidato à reeleição para um mandato de 2025 a 2029. González convocou a população e seus apoiadores para permanecerem atentos aos resultados, após exercer seu voto em Canuto, uma cidade rural da província costeira de Manabí, onde cresceu. Acompanhada por um grande grupo de membros da Revolução Cidadã, movimento político liderado pelo ex-presidente Rafael Correa, a candidata destacou a importância da presença de observadores internacionais que, segundo ela, estão cientes das irregularidades ocorridas desde o momento em que o ‘presidente-candidato’ não se afastou do cargo durante a campanha eleitoral.
Criticas são direcionadas ao presidente Noboa, que não solicitou licença durante a campanha eleitoral, conforme estabelecido pelo Código da Democracia do Equador. Em vez de delegar a presidência à vice-presidente Verónica Abad, ele designou secretária de Administração Pública, Cynthia Gellibert, como ‘vice-presidente encarregada’ apenas nos dias em que se envolvia em atividades eleitorais. González também apontou a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país, Diana Atamaint, como uma gerente de campanha para Noboa, permitindo a ocorrência de irregularidades.
Declarando ter votado com a esperança de dias melhores e de reviver o Equador, em meio a desafios econômicos e uma crise de segurança, González enfatizou a busca por mudanças. Em suas palavras, “eles representam o medo, enquanto nós representamos a dignidade. Estamos cheios de fé e esperança para renovar o Equador, com a alegria da mudança que se avizinha para o país”.
Aproveitando informações da EFE, o texto foi publicado por Fernando Dias.
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