Em 2023, Lula gerou polêmica ao propor que os presidentes da Rússia e da Ucrânia se sentassem à mesa de negociações para encerrar o conflito na região. A sugestão foi distorcida por seus opositores, que alegaram que ele favorecia a Rússia, tida como a invasora do território ucraniano. No entanto, a intenção de Lula não era essa.
Posteriormente, Donald Trump, após assumir a presidência dos Estados Unidos, também pressiona pela negociação do término da guerra entre Rússia e Ucrânia, sem mencionar a retirada das tropas russas do território ucraniano. Durante uma reunião na Arábia Saudita, enviados de Trump se encontraram com representantes de Vladimir Putin para abordar o assunto, excluindo a participação da Europa e de Zelensky, presidente da Ucrânia.
Trump culpou a Ucrânia pelo conflito, afirmando que foi a Rússia quem iniciou a guerra ao invadir o país. Zelensky foi classificado como um ditador por Trump. Zelensky ascendeu ao poder em 2019 por meio de eleições e seu mandato deveria encerrar em 2024, porém a Ucrânia está em estado de lei marcial desde 2024, criada antes de sua posse.
Recusando-se a participar das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, Trump sugeriu que a Ucrânia quitasse sua dívida com os Estados Unidos por meio da concessão de terras férteis, proposta que Zelensky considerou. Essa abordagem reflete a essência da ideia inicial de Lula.
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