O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, fez uma declaração enfática em defesa da soberania do Brasil, salientando que o país conquistou sua independência em 1822. Em suas palavras durante a sessão plenária da corte, ele destacou o marco histórico que representa a emancipação brasileira, ressaltando a construção da ONU como um contraponto ao nazismo, sem mencionar diretamente os Estados Unidos.
Ambientado em um contexto de resistência a pressões externas, Moraes reiterou seu compromisso com a defesa da Constituição brasileira, a soberania nacional, a independência do Poder Judiciário e a cidadania. Ele enfatizou que o Brasil deixou de ser colônia em 7 de setembro de 1822, enfatizando a coragem na construção de uma República independente e cada vez mais sólida.
Diante de movimentações judiciais envolvendo empresas americanas e os desdobramentos associados à figura de Donald Trump, Moraes e demais ministros do Supremo mantiveram uma postura equilibrada, sem ressalvas significativas em relação à estabilidade institucional do país diante desses eventos.
Embora tenha sido um dos alvos principais dessas ações, Moraes expressou em conversas reservadas que não se sentiu afetado pelas medidas, uma vez que não possui interesses nos Estados Unidos. Da mesma forma, os demais magistrados adotaram uma postura similar, acompanhando os desdobramentos sem tomar medidas pontuais em resposta aos acontecimentos.
Ao responder sobre a possibilidade de ações judiciais em território americano, Gilmar Mendes, decano do Supremo, considerou tal atitude como extravagante, defendendo que contestações devem ser realizadas perante as instâncias competentes no Brasil. A postura do tribunal se mantém vigilante, porém sem mobilizações internas direcionadas a uma reação institucional imediata.
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