O Ministério Público da Bahia entrou com uma ação civil pública para suspender o Carnaval de 2025 em Correntina, devido à situação de calamidade administrativa na cidade. A promotora de Justiça, Suelim Iasmine Braga, solicitou urgência na decisão judicial até que os pagamentos dos servidores municipais sejam regularizados e a crise administrativa resolvida. O MP já havia recomendado a suspensão dos contratos relacionados ao evento, medida não acatada pela prefeitura, que continuou promovendo a festa nas redes sociais, desrespeitando os princípios administrativos.
A prioridade, segundo o MP, é garantir investimentos nos serviços essenciais à população em detrimento do Carnaval, que poderia comprometer áreas como saúde, segurança, iluminação e limpeza urbanas. A realização do evento acarretaria gastos significativos com a contratação de bandas, estrutura de palco, som, banheiros e geradores de energia, além de sobrecarregar os serviços locais. A prefeitura justificou que o Carnaval seria financiado pelo Ministério do Turismo e pelo Governo do Estado, mas os convênios ainda estariam em processo de tramitação.
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