No triste desfecho de uma história de violência doméstica, Jéssica Novais de Jesus, de 33 anos, veio a óbito depois de agonizar por 13 dias no Hospital Geral do Estado, em Salvador. Ela foi cruelmente queimada pelo marido, Acenildo Gonçalves de Oliveira, de 41 anos, numa relação que durou apenas três meses.
A vítima, que trabalhava como passadeira em uma lavanderia, deixa três filhos menores, nenhum fruto da união com Acenildo. A brutalidade do crime chocou a todos, e mesmo após várias cirurgias, Jéssica não resistiu às graves queimaduras causadas por combustível inflamável.
A história de violência culminou com a morte de Jéssica, tornando o crime um feminicídio agravado pelo uso de um método extremamente cruel, segundo a delegada Amanda Rezeno do Núcleo Especializado no Atendimento à Mulher (Neam).
As investigações apontam que Acenildo, após uma discussão, teria jogado combustível no rosto e no tórax de Jéssica, ateando fogo em seguida. Mesmo ferida, a mulher conseguiu chegar ao Hospital Regional, nas proximidades, em busca de ajuda.
Acenildo, foragido desde o ocorrido, possui um extenso histórico criminal que inclui prisões por furtos, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo em diversas cidades da região.
O velório de Jéssica acontece na residência de uma avó, no bairro Rosa Neto, onde familiares lamentam a perda irreparável e clamam por justiça diante do brutal desfecho que vitimou uma mãe trabalhadora e dedicada.
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