Perito “Congelou” Cena de Crime Brutal Contra Dom e Bruno na Amazônia
O assassinato brutal do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, em junho de 2022, na Amazônia, representou um desafio complexo para as investigações devido à localização remota, às condições climáticas extremas e às tentativas de ocultação dos corpos. Em meio a esse cenário desafiador, o scanner 3D se revelou como um importante aliado da Polícia Federal desde os estágios iniciais da apuração.
De acordo com o perito Bruno Costa Pitanga Maia, “o scanner permitiu o mapeamento preciso dos locais do ataque, da tentativa de ocultação dos corpos e da queima das vítimas. A tecnologia foi fundamental para detectar pegadas, vestígios de projéteis e marcas de sangue que seriam imperceptíveis a olho nu”.
O uso dessa avançada tecnologia possibilitou uma minuciosa reconstrução da cena do crime, “congelando” digitalmente o ambiente para permitir análises aprofundadas. Isso viabilizou aos peritos a correlação entre as evidências físicas e os relatos dos suspeitos, revelando a trajetória dos disparos, a localização exata das execuções e os esforços malogrados dos criminosos para eliminar os vestígios.
A Polícia Federal, por meio do Instituto Nacional de Criminalística (INC), desenvolveu um modelo 3D da cena do crime. Esse escaneamento possibilitou que os investigadores pudessem analisar a dinâmica dos eventos como se estivessem presentes no local, mesmo após meses do ocorrido.
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