A Polícia Federal (PF) prendeu um membro de uma organização criminosa especializada em assaltos a agências bancárias na região metropolitana do Rio de Janeiro. A ação resultou na prisão do criminoso que participou de um atentado à agência da Caixa Econômica Federal na Praça do Cocotá, na Ilha do Governador. Esse indivíduo, que trabalhava como auxiliar de rampa no Aeroporto do Galeão, colaborava repassando informações estratégicas aos criminosos.
Morador da Ilha do Governador, o preso era responsável por monitorar a região, informando sobre a presença policial e viaturas aos comparsas. Além de participar do ataque à agência da Caixa, ele também tinha ligação com uma facção criminosa local, conhecida pelo uso de armas de fogo para dominar territórios.
De acordo com a apuração da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas (Delepat), o grupo cometeu pelo menos nove ataques contra agências da Caixa Econômica Federal entre 2022 e 2023, utilizando o método conhecido como “Novo Cangaço”. Para realizar os assaltos, a quadrilha contava com especialistas em explosivos, seguranças, vigilantes e financiadores. Este é o quarto integrante do grupo preso pela PF desde outubro do ano passado.
O “Novo Cangaço” é caracterizado pelo uso de fuzis, explosivos, disparos contra policiais e pedestres, além do uso de reféns como escudo humano. Durante a fuga, os criminosos desativam o fornecimento de energia elétrica na região e espalham pregos para furar os pneus das viaturas policiais.
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