Um estudo recente levanta a hipótese de que a poluição do ar poderia, de certa forma, auxiliar na proteção contra o melanoma, a forma mais agressiva de câncer de pele, ao reduzir a exposição aos raios ultravioleta (UV). Entretanto, é necessário ponderar com cautela sobre esses resultados.
Realizada na Itália e divulgada na revista Jeadv, a pesquisa é do tipo observacional e não estabelece causalidade, ou seja, não há comprovação direta de que a poluição do ar seja responsável pela diminuição do risco de melanoma.
Embora aponte uma associação entre altos níveis de material particulado (PM10 e PM2,5) e menores índices de melanoma, não significa que a poluição seja benéfica para a saúde.
A poluição do ar está relacionada a uma série de problemas graves, como doenças respiratórias, cardiovasculares e até câncer de pulmão, podendo comprometer também o cérebro, causar distúrbios neurológicos e prejudicar a saúde durante a gestação.
Cuidado com a Poluição: Riscos e Recomendações
- A exposição à poluição também pode agravar condições dermatológicas como envelhecimento precoce e psoríase.
- Apesar de a poluição do ar contribuir para menor exposição aos raios UV, não deve ser encarada como alternativa à proteção solar adequada.
- Para se proteger dos danos solares de forma saudável, é essencial utilizar protetor solar, roupas apropriadas e buscar sombra nos momentos de maior radiação.
O estudo apresenta uma perspectiva interessante, porém os riscos associados à poluição do ar superam largamente os possíveis benefícios. É crucial manter esforços para reduzir a poluição e adotar práticas de proteção solar a fim de diminuir o risco de câncer de pele.
A mensagem central é clara: o ar limpo é essencial para nossa saúde, e não há substituto para a proteção adequada contra a poluição e a radiação UV.


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