A polêmica em torno da mudança de horário do tradicional desfile de “Pipoca Rosa”, com a cantora Alinne Rosa, resultou em esclarecimentos da Prefeitura de Salvador e do Governo da Bahia. A cantora, revoltada com a situação, alegou ter sido realocada para outro circuito sem consentimento. No entanto, a Prefeitura afirmou que a saída da cantora no domingo não era de sua responsabilidade, sendo o Governo da Bahia quem organizava o evento nesse dia, divergindo das informações divulgadas pela artista.
Em resposta a um internauta, o Governo da Bahia afirmou que não estava encarregado do horário do desfile de Alinne Rosa, alegando que a definição da ordem de saída dos trios e blocos cabia à prefeitura de Salvador. O presidente do Conselho Municipal do Carnaval (Comcar), Washington Paganelli, explicou que a confusão de horários nas apresentações é comum devido às preferências dos artistas em desfilar mais cedo.
Paganelli esclareceu que a ordem dos desfiles é estabelecida de acordo com os blocos cadastrados junto ao Comcar, o que pode levar a listagens de trios em dias diferentes da folia. Assim, embora um trio possa estar marcado para desfilar em um dia específico, caso a entidade não desfile, o espaço é cedido a outro bloco ou trio. A situação ressalta a complexidade logística da festa, no qual a organização precisa atender às demandas e preferências dos artistas dentro das limitações estruturais.
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