O policial preso em ação contra fintechs ligadas ao PCC
Cyllas Salerno Elia Júnior, policial civil preso durante a Operação Hydra, era registrado como Agente Policial de 2ª Classe. De acordo com o Portal da Transparência, em janeiro de 2025, Cyllas recebia R$ 8.194,28 mensais. Fundador e CEO da fintech 2GO Bank, ele foi preso por suspeita de lavar dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Detido em novembro de 2024 durante a Operação Tai-Pan da Polícia Federal, que combatia crimes financeiros de grande escala, Cyllas foi solto em janeiro de 2025. Durante esse período, ficou afastado de suas funções enquanto enfrentava um procedimento na Corregedoria da Polícia Civil.
Gritzbach, jurado de morte pelo PCC e delator da operação, apontou Cyllas como sócio de Anselmo Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Rafael Maeda Pires, o Japa, no 2Go Bank. Ambos são figuras importantes no PCC. Infelizmente, tanto Cara Preta quanto Gritzbach foram vítimas fatais de assassinatos vinculados a atividades criminosas.
Operação Hydra
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) e a Polícia Federal (PF) deflagraram a Operação Hydra para combater a lavagem de dinheiro associada ao PCC, com foco nas fintechs 2Go Bank e Invbank. Essas empresas operavam de maneira alternativa aos bancos tradicionais, movimentando valores ilícitos e criando uma complexa rede financeira para ocultar os beneficiários reais.
Na terça-feira, a PF e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão em endereços em São Paulo, Santo André e São Bernardo, como parte das investigações em andamento.
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