Marcelo Costa Mota, funcionário concursado da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), causou polêmica ao publicar uma foto fazendo saudação nazista e exibindo símbolos associados a Adolf Hitler. Com um salário mensal de R$ 12 mil, Marcelo é técnico efetivo na instituição desde 2008, quando ingressou por meio de concurso público. Sua última promoção, em julho de 2024, o levou ao cargo de “técnico A”, lotado no Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Ocidental, com sede em Manaus (AM).
A apologia ao nazismo é considerada crime pelo ordenamento jurídico brasileiro. Diversos atos relacionados a essa ideologia são proibidos pela Lei 7.716/1989, que criminaliza condutas que incitem discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. A pena para tais práticas varia de um a três anos de reclusão, além de aplicação de multa. Símbolos nazistas, como a cruz suástica, são expressamente proibidos pela legislação.
Posição da Embrapa
A Embrapa reagiu rapidamente ao episódio, manifestando total repúdio às atitudes de Marcelo Costa Mota. A instituição informou que abriu um processo administrativo interno para apurar o caso, contando com a Corregedoria e a Comissão de Ética. Além disso, foram enviadas informações aos órgãos externos competentes para investigação.
Reforçando seu compromisso com os princípios democráticos, diversidade e respeito aos direitos humanos, a Embrapa condenou veementemente qualquer forma de manifestação extremista ou discriminatória. Garantiu que todas as medidas necessárias serão tomadas diante do ocorrido, assegurando um ambiente de trabalho baseado no respeito e na ética, valores essenciais para a convivência harmoniosa e profissional.
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