Em um desdobramento da tensão comercial entre Estados Unidos e China, o governo chinês manifestou, nesta quarta-feira (5/2), total oposição às tarifas impostas pelos EUA em seus produtos, buscando o diálogo como solução. Em retaliação, a China anunciou medidas contra a política comercial de Donald Trump.
Alvo de uma tarifa extra de 10% sobre todas as exportações para os EUA, a China prometeu elevar barreiras comerciais a produtos americanos, como petróleo bruto e máquinas agrícolas, além de restringir a exportação de metais essenciais, usados em diversos setores.
Diante da suspensão temporária do recebimento de pacotes da China pelo Serviço Postal dos EUA, o governo chinês chamou a atenção para a não politização de questões econômicas e comerciais. Enquanto o presidente Trump cogitou uma ligação com Xi Jinping, posteriormente recuou na ideia, sem pressa para o diálogo.
As tarifas impostas aos países vizinhos México e Canadá pelos EUA foram adiadas por 30 dias devido a acordos de último minuto. Trump, por sua vez, justifica as taxas à China como resposta à produção de químicos utilizados na fabricação de fentanil, sustentando um problema interno de saúde pública.
Segundo Lin Jian, a China possui políticas rígidas antidrogas e refuta as acusações, atribuindo a crise do fentanil aos Estados Unidos. A situação permanece tensa e em aberto, com desdobramentos esperados nas relações comerciais bilaterais.
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