Nesta sexta-feira (23), o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou um acordo crucial para a legitimidade da eleição que elegeu Ednaldo Rodrigues como presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em março de 2022. Cinco dirigentes e a Federação Mineira de Futebol (FMF) também foram parte desse acordo.
A decisão, emitida pelo ministro Gilmar Mendes, determina que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) cumpra o acordo na íntegra, extinguindo assim todas as ações relacionadas ao caso.
O impasse teve início em junho de 2017, quando uma ação civil pública do Ministério Público do Rio de Janeiro deu origem a esse complexo processo. Após algumas reviravoltas, Gilmar Mendes concedeu uma liminar em 4 de janeiro de 2024, revertendo o afastamento de Ednaldo Rodrigues, que havia sido afastado junto aos vice-presidentes da CBF em dezembro de 2023 por supostas irregularidades na eleição de 2022.
O acordo homologado reconhece a legalidade da Assembleia Geral Extraordinária da CBF, juntamente com a eleição realizada em março de 2022. Diversos nomes importantes assinaram esse pacto, incluindo o ex-presidente Coronel Nunes, Castellar Neto, Fernando Sarney, Gustavo Feijó, Rogério Caboclo, a Federação Mineira de Futebol e a própria CBF.
Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da Federação Bahiana de Futebol, foi eleito para um mandato de quatro anos em 2022. A partir de março de 2025, poderá convocar novas eleições e já é cogitado para buscar a reeleição para mais um ciclo. Vale ressaltar que desde 1989 a CBF não contava com dois candidatos disputando a presidência, situação que aconteceu na eleição em que Ricardo Teixeira, com apoio de João Havelange, venceu Nabi Abi Chedid.
Comentários Facebook