O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) encerrou o litígio que questionava a legitimidade da eleição de Ednaldo Rodrigues para a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão proferida pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro validou o processo eleitoral que culminou na escolha de Rodrigues. Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em 21 de fevereiro, Gilmar Mendes homologou um acordo entre os atuais e antigos dirigentes da CBF que apoiaram a decisão do tribunal. Antigos dirigentes, que antes contestavam a eleição de Ednaldo, optaram por desistir de todos os recursos apresentados.

A origem do caso remonta a 2017, quando o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) questionou a legalidade de uma assembleia que alterou as regras eleitorais da CBF. A eleição do então presidente, Rogério Caboclo, foi anulada, desencadeando uma série de contestações. Em julho de 2021, após o afastamento de Caboclo, foi determinada a destituição de toda a diretoria eleita em 2017.
Ednaldo Rodrigues, que presidia a Federação Baiana, assumiu interinamente a presidência da CBF em julho de 2021 e foi eleito de forma definitiva em março de 2022. Para garantir a estabilidade do processo eleitoral, foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre as partes envolvidas.
Embora afastado pelo TJ-RJ em dezembro de 2023, Ednaldo foi reintegrado ao cargo pelo STF em uma liminar concedida por Gilmar Mendes no início de 2024. O acordo recente entre os dirigentes da CBF encerrou o litígio que se prolongava por anos.
Comentários Facebook