Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam um cenário desafiador para os trabalhadores autônomos no Brasil. Em média, esses profissionais dedicam 45,3 horas semanais ao trabalho, superando a carga horária dos empregados e empregadores. Apesar da dedicação, o rendimento mensal médio dos autônomos é de R$ 2.682, abaixo dos empregados, que recebem R$ 3.105, e dos empregadores, com média de R$ 8.240.
O estado de São Paulo se destaca, com os trabalhadores autônomos registrando uma impressionante média de 46,9 horas semanais. Além disso, os dados do IBGE apontam para o menor índice de desemprego já registrado em 14 estados brasileiros no último trimestre de 2024, com algumas regiões apresentando taxas inferiores a 3%.
A economia em ascensão resultou em uma redução no desemprego de longa duração, culminando em uma taxa nacional de desemprego de 6,6% em 2024, uma queda de 1,2 ponto percentual em relação ao ano anterior. Destaca-se que em oito estados e no Distrito Federal, o salário médio dos trabalhadores superou a média nacional. No entanto, a desocupação e a informalidade afetam mais as populações negras e pardas do que as brancas, evidenciando uma disparidade racial no mercado de trabalho.
Por Luisa Cardoso
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