Valdemar, argentino, padre e 4 coronéis indiciados pela PF ficam fora de denúncia da PGR

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Valdemar, argentino, padre e 4 coronéis são indiciados pela PF, mas ficam fora da denúncia da PGR

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, foi indiciado pela Polícia Federal, mas acabou sendo excluído da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. Além dele, o influenciador Fernando Cerimedo, famoso por suas lives contra as urnas em 2022, também não foi alvo da PGR, apesar de ter sido indiciado pela PF.

Quatro coronéis, incluindo dois da reserva, também foram indiciados, mas não foram denunciados pela PGR. Três desses militares eram suspeitos de envolvimento em uma carta que pressionava as Forças Armadas a apoiar um golpe contra o ex-presidente Lula.

Outros nomes que não foram incluídos na denúncia foram Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro, apontado como líder do “gabinete do ódio”, e o padre José Eduardo de Oliveira e Silva, citado como membro do núcleo jurídico do suposto esquema golpista.

A lista de indiciados pela PF originalmente tinha 40 pessoas, mas a denúncia da PGR se limitou a 34. Gonet deixou de fora 10 suspeitos da lista original, incluindo um coronel não previamente listado, e acrescentou três nomes que já tinham sido indiciados, como o ex-chefe da PRF Silvinei Vasques e dois policiais federais.

Veja alguns dos nomes indiciados pela PF e que não foram alvo da denúncia da PGR:

Valdemar Costa Neto: Presidente do PL, acusado de financiar e endossar ações que contestavam a legitimidade das eleições de 2022.

Alexandre Castilho Bitencourt da Silva: Coronel do Exército suspeito de articular um golpe contra Lula.

Anderson Lima de Moura: Coronel do Exército envolvido em supostos planos golpistas contra o ex-presidente.

Carlos Giovani Delevati Pasini: Coronel da reserva do Exército apontado como articulador de um golpe contra Lula.

Laercio Vergilio: Coronel da reserva acusado de incitar ações golpistas em depoimento à PF.

Aparecido Andrade Portella: Tenente da reserva, suplente de senadora, que teria participado de manifestações favoráveis a um golpe.

Fernando Cerimedo: Influenciador argentino que alegou fraude nas eleições de 2022 no Brasil.

José Eduardo de Oliveira e Silva: Padre apontado como integrante do núcleo jurídico do suposto esquema golpista.

Tércio Arnaud Tomaz: Ex-assessor de Bolsonaro, apontado como líder do “gabinete do ódio”, responsável por disseminar desinformação a favor do governo.

Amauri Feres Saad: Advogado envolvido em discussões sobre um suposto plano golpista, apresentando documentos para Bolsonaro.

Os desdobramentos desse caso continuam a gerar repercussão e debates acalorados na sociedade brasileira.

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