A praga conhecida como “Vassoura de Bruxa” vem preocupando produtores de mandioca em seis municípios do Amapá. A situação emergencial declarada pelo Ministério da Agricultura abrange regiões do Pará e do Amapá, mas até o momento, a praga foi identificada somente no Amapá. Essa doença causada por um fungo pode dizimar plantações de mandioca, mesmo sem representar riscos à saúde humana.
Os municípios afetados no Amapá são Oiapoque, Calçoene, Amapá, Pracuúba, Tartarugalzinho e Pedra Branca do Amapari. A ação preventiva envolve medidas como fiscalização do trânsito de vegetais, evitando a propagação da praga. Já no Pará, a Agência de Defesa Agropecuária vai promover ações educativas para prevenir a disseminação da “Vassoura de Bruxa” no estado, orientando os produtores a não trazerem manivas infectadas do Amapá.
O pesquisador da Embrapa enfatiza que os sintomas da praga devem se intensificar nos meses seguintes. Para evitar a proliferação, são sugeridas práticas como higienização de ferramentas e uso de manivas resistentes ao fungo.
No contexto nacional, o primeiro caso da “Vassoura de Bruxa” foi identificado no Amapá, em plantações indígenas. A doença provoca deformações nas plantas e o surgimento de brotos fracos, característicos da praga.
É fundamental realizar ações preventivas e seguir as orientações para controlar essa ameaça às lavouras de mandioca, preservando a produção e a economia local.
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