Fotógrafo morto na França: mãe faz rifa para trazer corpo ao Brasil

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Após 45 dias desaparecido e encontrado sem vida no rio Sena, o fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, tem sua família enfrentando a difícil tarefa de trazer seu corpo de volta ao Brasil, mais especificamente para Minas Gerais. O processo de traslado tem sido desafiador, envolvendo pagamentos internacionais e espera por prazos para a cremação e envio dos restos mortais.

A mãe de Flávio, Marta Maria de Castro, realizou o pagamento à funerária francesa na sexta-feira passada e aguarda ansiosamente pela confirmação da data da cremação para dar continuidade aos trâmites necessários. Em um gesto de desespero e determinação, Marta está organizando uma rifa virtual de uma bicicleta profissional que pertencia ao filho, com o objetivo de angariar fundos para cobrir os gastos, que já ultrapassaram os R$ 23 mil apenas na cremação, sendo cerca de R$ 8 mil em taxas bancárias.

A amiga da família, Maria Iolanda da Silva, residente na França há mais de quatro décadas, relata os desafios burocráticos envolvendo as transações bancárias brasileiras e as dificuldades esperadas devido ao feriado de Carnaval no Brasil. O suporte consular, limitado a questões administrativas, não inclui assistência financeira, obrigando a família a arcar com todas as despesas.

Problemas e Obstáculos Pós-Morte

Além dos custos da cremação e translado, a mãe de Flávio destaca os desafios enfrentados após a perda do filho, incluindo a entrega do apartamento do fotógrafo e as dificuldades financeiras decorrentes. Sem acesso à conta bancária de Flávio, ela precisa aguardar a chegada do atestado de óbito para dar prosseguimento aos trâmites legais, um processo que pode se estender por pelo menos dois meses.

O advogado da família orienta que a burocracia envolvida desde a chegada dos restos mortais até a obtenção da certidão de óbito pode prolongar-se, provocando ainda mais angústia e despesas. Diante dessa situação delicada e desafiadora, a solidariedade tem sido fundamental, e cada contribuição é valiosa para permitir que Flávio tenha seu último adeus no Brasil, junto aos entes queridos.

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