Adriana Villela será julgada pelo STJ em um desfecho importante do Crime da 113 Sul, que pode resultar em sua prisão imediata. A arquiteta foi condenada a 61 anos de prisão pela morte de seus pais e da empregada da família, num caso que chocou o Distrito Federal. O julgamento será transmitido pelo YouTube do Metrópoles.
Em 2019, Adriana foi considerada culpada como mandante do triplo homicídio e aguarda em liberdade devido a recursos interpostos pela defesa.
O que está em jogo no julgamento de Adriana Villela pelo STJ?
- O julgamento baseia-se numa decisão do STF que pode impactar o caso.
- Anteriormente, réus primários podiam recorrer em liberdade até o esgotamento de recursos, mas uma decisão recente do STF deu autonomia aos tribunais do Júri para determinar a execução imediata da pena.
- O MPDFT solicitou a prisão imediata de Adriana seguindo esse novo entendimento legal.
- A defesa argumenta que essa estratégia do MPDFT foi inadequada e está buscando anular o julgamento.
Detalhes do caso foram amplamente explorados no podcast Revisão Criminal do Metrópoles, revelando pontos de vista da defesa e acusação, em um julgamento que durou 10 dias e mais de 100 horas de debates.
Adriana Villela foi condenada a 61 anos e três meses de prisão, enquanto os outros envolvidos receberam penas semelhantes. A defesa da arquiteta contesta a condenação, alegando cerceamento de defesa e erros no processo.
A defesa:
Os advogados argumentam parcialidade de jurados, falhas na investigação e provas omitidas que poderiam inocentar Adriana Villela.
A acusação:
O Ministério Público defende que não houve irregularidades e reforça que a motivação do crime foi a ganância da arquiteta pelos bens dos pais.
Prisão imediata:
O MPDFT e o MPF pleiteiam o início imediato do cumprimento da pena, argumentando a inexistência de motivos para anular o julgamento.
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