O mercado financeiro encerrou o dia com movimentações significativas, marcando uma leve queda no dólar e um novo recorde no Ibovespa.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,15%, sendo negociado a R$ 5,8002. A tendência de queda foi impulsionada pela entrada de investimentos estrangeiros e pela valorização de outras moedas de mercados emergentes, mesmo diante da instabilidade causada pelas ameaças de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, à União Europeia.
Durante o dia, o Ibovespa atingiu níveis acima dos 125.600 pontos, renovando máximas, enquanto o Tesouro Nacional realizou vendas expressivas de títulos públicos. A oferta integral de LTN e de 6 milhões de NTN-F contribuíram para atrair o interesse do investidor estrangeiro.
O comportamento do dólar em relação a outras moedas refletiu a força do real em comparação com o dólar, pesos chileno e mexicano, e o rand sul-africano.
Os índices econômicos divulgados também influenciaram o mercado. O índice de preços ao produtor (PPI) ficou estável em fevereiro, abaixo das expectativas, assim como o núcleo do PPI, que caiu 0,1%, contrariando projeções. Além disso, os dados de inflação ao consumidor vieram abaixo das estimativas, indicando um cenário econômico desafiador.
Na esfera política, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, assegurou que o Bolsa Família não sofrerá cortes, mas um ajuste que permitirá a ampliação de programas sociais. A proposta de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais será apresentada na próxima semana, em busca de equilíbrio fiscal e maior inclusão social.
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