Em um cenário de violência extrema, a perícia forense confirmou que a cabeça encontrada na orla marítima de Alcobaça pertence a Artur de Jesus Santos, um jovem de 23 anos residente em Teixeira de Freitas. Artur foi brutalmente assassinado, com sinais chocantes de tortura, incluindo decapitação, marcas de tiros e evidências de violência. Seu corpo foi descoberto em uma área rural próxima ao Córrego do Mutum, a poucos quilômetros de distância da BR-101, em Teixeira de Freitas.
Os exames realizados pela polícia técnica, incluindo análises de medicina legal e papiloscópicas, confirmaram a identidade da vítima. O coordenador da Polícia Técnica, Raul Oliveira, explicou que os procedimentos conduzidos pelos especialistas, Dr. Saulo e perito Pedro Paulo, foram cruciais para validar a identificação de Artur. As impressões digitais e a correspondência entre a cabeça e o corpo foram elementos determinantes para a confirmação, dispensando a necessidade de exame de DNA.
Apesar da aparente clareza em associar a cabeça a um corpo específico, a análise forense requer técnicas específicas e científicas, especialmente considerando o avançado estado de decomposição em que a cabeça foi encontrada. As autoridades continuam investigando o caso, que está sob responsabilidade da Delegacia Territorial da Polícia Civil de Teixeira de Freitas, com apoio do Núcleo de Homicídios da 8ª COORPIN.
O corpo de Artur de Jesus Santos foi liberado para sepultamento pela família, enquanto as investigações seguem em andamento para identificar e capturar os responsáveis por esse ato bárbaro.
Continuaremos acompanhando de perto o desdobramento desse triste episódio, em busca de justiça e esclarecimento.
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