A construção da Usina Termelétrica de Brasília em Samambaia gera incertezas e preocupações para os moradores locais.
Eleusa Rodrigues Lima, moradora da Comunidade da Cerâmica, localizada a apenas dois quilômetros do local previsto para a usina, expressa sua angústia com a proximidade do empreendimento que modificará a qualidade do ar que tanto aprecia. Sem informações claras sobre o projeto, a falta de comunicação da empresa com os residentes gera apreensão. Eleusa relembra os impactos ambientais passados na região e receia pelas consequências da instalação da termelétrica.
O projeto da Usina Termelétrica de Samambaia prevê significativas mudanças na matriz energética do Distrito Federal, destacando-se pela geração de 1.470 megawatts. Contudo, os moradores temem os efeitos negativos, como a alteração na qualidade do ar, ruídos, e interferência na rotina da população. A construção, próxima ao Rio Melchior, levanta preocupações ambientais, como o impacto no abastecimento de água e possíveis danos à fauna local.
A escola Guariroba, ponto central na comunidade, tem seu futuro em jogo, com possibilidade de ser realocada devido à instalação da usina. Moradores como Eleusa e Laura, além de ativistas ambientais, levantam questionamentos sobre os reais benefícios em contraposição aos malefícios que a termelétrica pode trazer, enfatizando a importância da preservação ambiental e da saúde da população local.
A comunidade de Samambaia clama por respostas e soluções que priorizem a segurança e o bem-estar de seus moradores.
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