Seis municípios na Região Norte do Amapá lidam com a praga conhecida como vassoura-de-bruxa da mandioca. Recentemente, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) estabeleceu o Programa Nacional de Prevenção e Controle da Vassoura-de-Bruxa da Mandioca (PVBM), com o intuito de prevenir a disseminação da praga e fortalecer a produção de mandioca.
No início do ano, o Mapa declarou estado de emergência fitossanitária devido ao risco de propagação para outras áreas produtivas. O PVBM proíbe o transporte de plantas e partes de plantas de espécies hospedeiras da praga, originárias de municípios afetados pelo fungo Ceratobasidium theobromae (Rhizoctonia theobromae), listado como praga quarentenária presente no Brasil.
O documento estabelece que as ações para prevenção e controle da praga devem ser coordenadas pelos órgãos estaduais ou distritais de Defesa Sanitária Vegetal para cumprir o PVBM.
Além disso, o trânsito de plantas e partes de plantas de espécies hospedeiras oriundas de municípios afetados pela doença está proibido, de acordo com a norma publicada na Portaria nº 1.257, no Diário Oficial da União (DOU) de quinta-feira (20).
Sintomas e Preocupações
O Mapa destacou que a “vassoura-de-bruxa” da mandioca não guarda relação com a praga semelhante em cacaueiros. Apesar de não representar risco à saúde humana, o fungo é altamente destrutivo para as plantações de mandioca.
Os sintomas da doença incluem ramos secos e deformados, nanismo, proliferação de brotos fracos e finos, clorose, murcha, seca das folhas, morte apical e descendente das plantas.
Fonte: Brasil 61
Diante da gravidade do cenário, é fundamental a atenção e ações efetivas para conter a propagação dessa praga nas plantações de mandioca e preservar a produção local.
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