‘Sonho em abrir minha própria loja’, diz indígena formado pelo Computadores para Inclusão

Publicado:

compartilhe esse conteúdo

Amalé Kamayura, um jovem indígena de 20 anos do Território Xingu, no Mato Grosso, compartilha seu sonho de abrir sua própria loja após ser capacitado pelo programa ‘Computadores para Inclusão’. Ele se mudou com sua família para Brasília em busca de tratamento médico e encontrou no curso de manutenção de celulares a oportunidade de se qualificar para o mercado de trabalho e empreender.

Com entusiasmo, Amalé relata: “Meu sonho é abrir minha própria loja, porque é um mercado com muita demanda. Todo mundo conserta celular hoje em dia. Sempre tem alguém com aparelho quebrado para consertar. Eu já tenho meus próprios clientes, faço os consertos em casa. Com o que recebo ajudo minha mãe com mercado e na conta de luz”.

As habilidades que ele está adquirindo são fruto do curso de manutenção de celular oferecido pelo ‘Computadores para Inclusão’, do Ministério das Comunicações, realizado na ONG Programando o Futuro, no Distrito Federal.

Iniciando pelo curso de informática básica, Amalé já evoluiu para se tornar um especialista em consertos de celulares. Ele não apenas realiza os reparos, mas também usou suas habilidades para divulgar seu trabalho no Instagram, conquistando uma clientela própria e expandindo seu negócio de maneira autônoma e promissora.

O ‘Computadores para a Inclusão’ já formou mais de 51 mil alunos em diversos cursos em todo o Brasil, proporcionando oportunidades como a de Amalé para indivíduos de diferentes realidades socioeconômicas.

Esse programa não apenas capacita tecnicamente, mas também abre portas para uma nova realidade, possibilitando a inclusão digital de pessoas humildes e a reinserção de adultos e idosos no mercado de trabalho.

Com sua própria estação de trabalho em casa, Amalé demonstra comprometimento e profissionalismo em seus serviços, refletindo o potencial transformador da inclusão digital para o futuro do país.

O exemplo de Amalé ilustra como a inclusão digital pode ser um caminho essencial para uma sociedade mais igualitária e promissora, abrindo horizontes para novas oportunidades e progresso em diversas esferas da vida.

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Quem era a mulher arrastada na Marginal Tietê que morreu nesta quarta-feira

Tainara Souza Santos, 31 anos, mãe de dois filhos, trabalhava como vendedora autônoma em uma plataforma de comércio online e lutava para sustentar...

São Paulo pode registrar recorde histórico de calor para dezembro neste Natal

São Paulo pode registrar recorde de calor neste Natal, com até 36°C A primeira semana do verão trouxe uma forte onda de calor para...

Ônibus capota e deixa dois mortos e 29 feridos em Jaboticabal, interior de SP

Um ônibus de viagem capotou na manhã desta quarta-feira, véspera de Natal, na rotatória da SP-326, na entrada de Jaboticabal, no interior de...