São Paulo – O cenário político em São Paulo esquenta com a possibilidade de Jair Bolsonaro ser julgado no Supremo Tribunal Federal (STF), tornando-se inelegível até 2030. Essa situação acirra a disputa dos pré-candidatos de direita pelo governo paulista em 2026, com potenciais postulantes considerando entrar na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes, especialmente se Tarcísio de Freitas concorrer à Presidência da República.
A condenação de Bolsonaro por abuso de poder político e uso inadequado dos meios de comunicação impacta diretamente suas chances de se candidatar ao Planalto em 2026. Paralelamente, a movimentação política no estado de São Paulo reflete a incerteza no campo partidário, com figuras como André do Prado, ligado a Valdemar Costa Neto, cogitando lançar sua candidatura ao governo estadual.
Segundo Prado, a definição dos candidatos ao Palácio dos Bandeirantes envolve uma composição partidária liderada por Tarcísio de Freitas, onde a sucessão depende do futuro de Bolsonaro e de alianças políticas estratégicas. Em meio a um cenário complexo, Prado não descarta sua própria participação na disputa pelo governo de São Paulo, demonstrando estar pronto para novos desafios políticos.
Outros nomes que emergem como possíveis pré-candidatos incluem Gilberto Kassab, Felício Ramuth e Guilherme Derrite, sinalizando uma movimentação intensa nos bastidores. Kassab, por exemplo, que considerava a posição de vice-governador na chapa de Tarcísio, agora avalia sua própria candidatura, enquanto Ramuth, atual vice-governador, pondera sobre cenários futuros.
A dinâmica entre o PL, de Valdemar Costa Neto, e o PSD, de Gilberto Kassab, remete à disputa municipal do ano passado, refletindo o atual contexto político em São Paulo. Enquanto o Novo-SP, representado por Ricardo Salles, também se posiciona como possível concorrente ao governo estadual, a movimentação nos bastidores promete uma corrida eleitoral acirrada em 2026, com múltiplos atores e interesses em jogo.
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