Réu pelo 8/1, Léo Índio vai para a Argentina por medo de prisão

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Leonardo Rodrigues de Jesus, mais conhecido como Léo Índio e primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, revelou em uma entrevista que saiu do Brasil e buscou refúgio na Argentina. Ele é réu no Supremo Tribunal Federal pela sua participação nos eventos do dia 8 de Janeiro.

Em uma entrevista concedida à rádio Massa FM, de Cascavel (PR), realizada nesta quarta-feira (26/3), Léo Índio informou que já está no país vizinho há aproximadamente 22 dias. Durante a conversa, ele fez críticas ao presidente da Câmara, Hugo Motta, ao Partido Liberal (PL) e aos partidos de direita.

Léo também expressou receio de ser preso caso tente obter permissão para prolongar sua estadia na Argentina, afirmando: “Nós não sabemos até onde vão os tentáculos do STF, então temos muito medo dessa listagem cair em mãos de pessoas má intencionadas, seria uma pescaria num aquário. Imagine você ter uma listagem de pessoas que estão em determinados locais na Argentina… Seríamos alvos fáceis.”

O primo de Jair Bolsonaro, que deixou o Brasil há 22 dias, declarou ter solicitado asilo no país sul-americano devido a uma alegada “perseguição política”, aguardando a decisão do governo liderado por Javier Milei, presidente da Argentina.

Réu pelo 8/1

No dia 28 de fevereiro de 2025, a Primeira Turma do STF aceitou, por unanimidade, a denúncia contra Léo Índio, transformando-o oficialmente em réu por sua participação nos atos golpistas que resultaram em vandalismo nas sedes dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.

A Primeira Turma do STF também formou maioria para confirmar a decisão que coloca Léo Índio como réu pela sua participação nos eventos do dia 8 de Janeiro. O recurso interposto pela defesa de Léo foi rejeitado, e a Suprema Corte decidiu prosseguir com o processo penal contra ele.

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