Após ser reeleito em 2024, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), ganhou destaque como figura influente para representar a oposição na corrida pelo governo da Bahia. Entretanto, mesmo com uma votação expressiva de 78,67% no ano passado, tudo indica que Bruno não irá encarar a disputa em 2026.
Em conversas com diversos aliados próximos ao prefeito, foi observado um movimento de Bruno visando as eleições em 2030, quando ele voltará às urnas. As informações compartilhadas sugerem que Bruno tem reafirmado a seus próximos que será candidato daqui a pouco mais de cinco anos, com um foco especial: o Senado Federal.
“Bruno sempre teve o Senado como um sonho”, destacou uma fonte próxima ao prefeito. Mesmo assim, a confirmação de que ele disputará uma eleição somente em 2030, priorizando o Senado, não elimina a possibilidade de Bruno ocupar qualquer outra posição em uma chapa majoritária nessa ocasião. “Seja como vice, governador ou senador, Bruno estará na chapa”, ressaltou outra liderança.
Focado em sua gestão na prefeitura de Salvador, Bruno terá que se dividir no próximo ano entre duas frentes: na organização da campanha do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), para o governo da Bahia, e no início de um doutorado em breve. No que diz respeito à campanha, Bruno terá um papel crucial nas negociações políticas.
A nova empreitada acadêmica de Bruno, embora não descarte completamente as especulações de que ele poderia ser candidato a um cargo em 2026, lança um “balde de água fria” nessas conjecturas. Isso também diminui a possibilidade de se lançar na disputa pelo governo da Bahia, algo que já foi descartado pelo próprio prefeito.
Bruno é graduado em Direito pela Universidade Católica do Salvador (Ucsal), com especialização em Gestão pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mestrado em Desenvolvimento e Gestão Social pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Além disso, é professor universitário de Bases Constitucionais da Administração Pública e em breve iniciará o Doutorado em Gestão Pública no IDP, instituto fundado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
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