Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, defendeu veementemente a atuação do Banco Central diante da atual alta dos juros. Haddad ressaltou a importância do controle da inflação, destacando o desafio enfrentado pela nova gestão em estabelecer metas rigorosas. Ele expressou apoio ao presidente atual da instituição, Gabriel Galípolo, destacando que os novos dirigentes herdam desafios da administração anterior.
Em uma entrevista ao programa Bom dia, Ministro, da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Haddad sublinhou a delicadeza da situação, comparando-a a um ajuste de curso após a posse no cargo. Ele salientou a responsabilidade do Banco Central em intervir sempre que a inflação ultrapassar os limites determinados pelo Conselho Monetário Nacional.
O Banco Central estabeleceu como meta central uma inflação de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Mesmo com projeções de inflação ajustadas e a taxa Selic elevada para 14,25% ao ano, indicando possíveis aumentos adicionais, as expectativas inflacionárias preocupam. A política fiscal mais expansiva do governo Lula, com medidas para impulsionar a economia, como a criação de um novo modelo de consignado privado e a liberação do FGTS, instiga a apreensão.
A resistência do Congresso à ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda é vista como um ponto sensível que pode agravar as expectativas econômicas. Neste cenário desafiador, a atenção cuidadosa aos objetivos de inflação é crucial para a manutenção da estabilidade econômica.
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