Casal branco dos EUA é condenado a décadas de prisão por abuso de filhos adotivos negros
Um casal da Virgínia Ocidental, nos Estados Unidos, foi sentenciado a cumprir longas penas de prisão por abusar de seus filhos adotivos, incluindo trabalhos forçados, confinamento e negligência. Jeanne Kay Whitefeather foi condenada a até 215 anos de prisão, enquanto seu marido, Donald Lantz, recebeu uma sentença de até 160 anos. Ambos foram considerados culpados por trabalho forçado, tráfico humano e abuso infantil, além de violações de direitos civis com base em raça.
Durante o julgamento, depoimentos das crianças descreveram traumas como trabalhos forçados, falta de confiança, pesadelos e medo. A filha mais velha, 18 anos, dirigiu-se à corte chamando Whitefeather de monstro. O casal, que adotou cinco irmãos negros, enfrentou acusações após vizinhos testemunharem situações de abuso, levando à prisão dos réus. As crianças foram resgatadas em condições precárias, descalças e malcheirosas.
A defesa alegou estar sobrecarregada com os problemas de saúde mental das crianças, mas a acusação demonstrou que o tratamento piorou a situação. O sistema de assistência social foi criticado por falhar em ajudar a família, enquanto os réus se recusaram a assumir a responsabilidade por seus atos, culminando em duras condenações. A filha mais velha processou o casal por abuso físico e emocional severo, buscando justiça pelos anos de tormento.
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