Chefe do PCC na Europa fazia negócios e ditava regras em grupos de zap

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O Chefe do PCC na Europa: Bastidores de uma Conexão Criminosa

A recente prisão de membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) com atuação na Europa revelou a intensa dinâmica de comunicação e negócios da facção. Através da apreensão de celulares, autoridades desvendaram a intricada rede de relacionamentos e regras estabelecidas por esse grupo criminoso, utilizando grupos de interesse no aplicativo de mensagens WhatsApp.

Liderados por Paulo Afonso Pereira Alves, conhecido como BH, a Sintonia Geral do PCC na Espanha coordenava o envio de drogas para a Europa pelo Porto de Vitória, no Espírito Santo. BH e seus comparsas, presos durante a Operação Solis, mantinham uma residência em Vila Velha utilizada para o armazenamento e despacho de drogas, além de registrar suas atividades através de fotos compartilhadas no aplicativo.

Utilizando o WhatsApp como ferramenta de trabalho, BH e seus parceiros gerenciavam negócios, monitoravam e entregavam cargas de cocaína, e discutiam assuntos submetidos aos “tribunais do crime”. Com atuação não apenas na Europa, mas também no interior e litoral de São Paulo, assim como em Guarapari e Vila Velha, no Espírito Santo, os criminosos viam no tráfico internacional uma operação altamente lucrativa.

O Gigante do Tráfico

O PCC se consolidou como a maior facção do Brasil devido ao tráfico internacional de drogas, que movimenta bilhões de reais anualmente. A Sintonia do Progresso de Países, liderada por BH, desempenha um papel crucial nesse lucrativo empreendimento criminoso.

Conexões Perigosas

Em diálogo interceptado, BH menciona seu “padrinho” Amir José Leite, demonstrando a forte ligação com a facção. A troca de mensagens revela a divisão de dinheiro entre os membros e a preparação de cargas de drogas identificadas por marcas específicas para os compradores.

O grupo de BH planejava a submersão de cargas de cocaína em navios com a ajuda de mergulhadores, visando o transporte para a Europa. A prisão dos envolvidos e a apreensão de drogas e equipamentos de despacho resultaram em condenações por associação criminosa e tráfico internacional.

Essa operação criminosa, interligada via WhatsApp, destaca a complexa e lucrativa teia do tráfico de drogas internacional, revelando a ousadia e estratégia dos membros do PCC mesmo em território estrangeiro.

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