Com a mudança da prefeitura de Salvador para o Palácio da Sé no Pelourinho, surge uma proposta inovadora para a atual estrutura do Palácio Thomé de Souza: transformá-lo em uma galeria de arte ou doar a estrutura à Ufba.
Um projeto de indicação na Câmara de Vereadores sugere converter o Thomé de Souza em um parque municipal com galeria de arte, aproveitando sua arquitetura de aço e vidro concebida por João Filgueiras Lima, o ‘Lelé’.
Enquanto isso, a hipótese de doar o material para a Ufba também está em pauta, embora a universidade ainda não tenha se pronunciado oficialmente a respeito.
O vereador André Fraga destaca que a estrutura temporária do Palácio permanece devido a questões políticas e administrativas, sugerindo sua requalificação como galeria de arte ou até mesmo como uma biblioteca-parque.
Prevista para o primeiro semestre de 2025, a transferência da prefeitura para o Palácio da Sé tem enfrentado desafios logísticos, como o atraso na remoção do acervo e adequação do Thomé de Souza, patrimônio histórico tombado.
Enquanto se aguarda a definição do destino do Palácio, parte do subsolo deverá se transformar em um novo Centro de Convenções, proporcionando um espaço mais adequado para eventos na região central da cidade.
A obrigação de saída da prefeitura do Palácio Thomé de Souza, devido a restrições arquitetônicas e culturais, foi determinada por um processo judicial que se arrasta desde setembro do ano passado. A construção sem autorização definitiva do Iphan motivou a ação.
O emblemático prédio, rapidamente construído em estrutura metálica e vidro, tem despertado o interesse em dar-lhe novos usos, preservando sua importância histórica e arquitetônica na cidade de Salvador.
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