O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil apontou que, a menos que ocorram mudanças significativas, pretende desacelerar o aumento da taxa Selic a partir de maio. Após sucessivos aumentos de 1 ponto percentual, o Copom indicou que o próximo ajuste não ultrapassará 0,75 ponto percentual, sugerindo o possível fim do ciclo de alta em junho. O mercado financeiro já reajusta suas previsões, apontando para esta possível finalização em junho.
Instituições financeiras, como BMG e BNP Paribas, estimam que a Selic ainda pode subir, atingindo entre 15% e 15,25% até junho. O economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, ressalta que menções às defasagens da política monetária geralmente acontecem antes do término do ciclo de ajustes, mas isso não implica necessariamente na interrupção do aperto monetário.
Previsões do Itaú e de outros bancos apontam para mais dois aumentos na Selic, chegando a 15,25%. O cenário atual evidencia a preocupação com a desancoragem das expectativas e a incerteza elevada, porém reconhecendo a resiliência da atividade econômica mesmo em um contexto de desaceleração.
Ao identificar esse panorama, vale refletir sobre as possíveis implicações nas decisões de investimento e planejamento financeiro. Como você vê esse cenário e quais são suas perspectivas de atuação diante dessas projeções?
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