O Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), está adotando uma estratégia de abrigar aliados sem mandato em sua gestão visando fortalecer sua base para possíveis desafios futuros, como uma eventual candidatura ao governo estadual em 2026.
Essa iniciativa, segundo interlocutores do prefeito, é uma forma de reconhecimento aos aliados que o apoiaram na campanha para reeleição em 2024, além de consolidar uma base sólida visando o futuro político. A possibilidade de Nunes concorrer ao Palácio dos Bandeirantes surge diante da eventual candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) à Presidência, contando com o apoio do atual governador para uma possível disputa estadual.
Entre os aliados abrigados por Nunes após as eleições de 2024, destacam-se figuras como o ex-vereador Nunes Peixeiro (MDB) e Marlon Luz, ambos não reeleitos. Nunes Peixeiro agora ocupa a vice-presidência da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (COHAB-SP), enquanto Marlon Luz está prestes a assumir a vice-presidência da Prodam, autarquia de tecnologia da informação da Prefeitura.
Além disso, Soninha Francine, ex-secretária de Direitos Humanos e Cidadania de Nunes, agora é assessora especial da presidência da COHAB-SP. Outros nomeados incluem o ex-deputado federal Coronel Telhada (PP), agora subprefeito da Lapa, e quatro ex-prefeitos de cidades do entorno de São Paulo que integram o secretariado de Nunes, ampliando sua base de influência e potencial eleitoral para futuras empreitadas políticas.
Essa estratégia visa não apenas manter a lealdade política desses aliados, mas também dar-lhes projeção para possíveis candidaturas em 2026 para cargos legislativos, enquanto expande a influência do prefeito para além da capital, atraindo votos de diferentes regiões. Com essas movimentações, Ricardo Nunes fortalece suas estratégias políticas visando os desafios eleitorais futuros.
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