Na manhã de hoje, durante o julgamento da denúncia de tentativa de golpe de Estado, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro contestou a falta de provas que comprovem sua participação nos supostos eventos.
O advogado Celso Sanchez Vilardi argumentou que os supostos crimes contra a democracia seriam inviáveis, pois teriam ocorrido durante o próprio mandato de Bolsonaro em 2021. Ele também destacou que a denúncia se baseia em 45 mil documentos, os quais descreveu como um “quebra-cabeça exposto à defesa”.
A defesa reiterou que o caso deveria ser julgado no plenário do STF e refutou qualquer envolvimento do ex-presidente nos alegados planos “Punhal Verde e Amarelo” e “Operação Copa 2022”. Questionou ainda a validade da delação de Mauro Cid, ressaltando a necessidade de provas concretas. “O delator precisa se manifestar, e o Estado tem a obrigação de apresentar evidências”, afirmou.
Finalizando, o advogado de Bolsonaro rejeitou a acusação de liderança em uma suposta organização criminosa, enfatizando que não participou dos atos de 8 de janeiro e, na verdade, os condenou. Sendo assim, a defesa solicitou a rejeição da denúncia.
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