Parlamentares do PSD, União Brasil e PL estão resistindo a apoiar um candidato do PT para a vaga de ministro do TCU após a aposentadoria do ministro Aroldo Cedraz. Essa postura de rejeição ameaça minar o acordo previamente estabelecido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), com o governo.
Embora a vaga só deva ficar disponível em fevereiro de 2026, a disputa já está acirrada devido ao interesse antecipado do PT e à reação de outros partidos, que se aproveitam do momento de desgaste do Executivo no Congresso para pleitear o cargo.
Motta havia prometido aos petistas apoio na eleição de um membro do partido para a função no TCU, em troca de não incentivarem outras candidaturas à presidência da Câmara, alavancando assim sua campanha. No entanto, a resistência de algumas legendas coloca em xeque esse acordo.
Apesar do compromisso prévio firmado entre Motta, Arthur Lira e o PT, alguns deputados de outros partidos estão articulando candidaturas próprias, gerando um cenário de incerteza em relação ao desfecho dessa disputa. Entre os interessados, destacam-se parlamentares do PSD-RJ, como Pedro Paulo e Hugo Leal.
A eleição para o TCU é realizada por voto secreto no plenário da Câmara, dificultando o controle sobre o resultado. O candidato escolhido ainda precisa ser referendado pelo Senado Federal, tornando o processo ainda mais imprevisível.
Diante desse contexto de disputa intensa, o futuro do acordo estabelecido entre os partidos e o PT permanece incerto, sendo crucial o desfecho das negociações nos bastidores entre os interessados na vaga.
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