A ex-presidente Dilma Rousseff revelou em Pequim, neste domingo (23/3), que foi eleita para um novo mandato à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco dos Brics, em referência ao acrônimo “Bric” que engloba as economias emergentes do Brasil, Rússia, Índia e China, criado por Jim O’Neill em 2001.
Dilma foi indicada para permanecer no banco, sediado em Xangai, pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, após articulação realizada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Neste domingo, Dilma também informou que se recuperou de uma doença que a levou a ser internada por uma semana no final de fevereiro, decorrente de uma inflamação no nervo vestibular, ocasionando vertigem, tontura e desequilíbrio.
A ex-presidente assumiu a presidência do banco em abril de 2023, com mandato até julho de 2025. Além disso, participou do Fórum de Desenvolvimento da China, iniciado pelo primeiro-ministro chinês, Li Qiang, com duração prevista de dois dias e a presença de executivos de grandes empresas globais como Apple, Pfizer, FedEx, Boeing e Cargill, entre outros.
O Banco dos Brics financia projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países membros, que incluem Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos, além de parceiros.
Alerta sobre Tarifas
No fórum em Pequim, Li Qiang abordou indiretamente as tarifas sobre produtos importados impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertando para a necessidade de abertura dos mercados dos países para combater a crescente instabilidade e incerteza no cenário global.
Comentários Facebook