A empresa UTI Vida, envolvida recentemente em um acidente com uma ambulância que transportava um idoso de 80 anos, enfrenta uma série de denúncias graves. Ex-funcionários apontam não apenas o episódio do tombamento, mas também acidentes anteriores, atrasos nos salários e a condição precária de diversas ambulâncias, colocando em risco tanto pacientes quanto profissionais.
O estado de conservação precário das viaturas da UTI Vida é chocante, como evidenciam imagens obtidas. Pneus carecas, bancos rasgados e ambulâncias danificadas representam um cenário alarmante. Mesmo com sérias condições de rodagem, algumas dessas ambulâncias continuam sendo utilizadas para transportar pacientes.
Vídeos mostram o interior dessas ambulâncias, evidenciando a falta de manutenção, com portas presas com ataduras, equipamentos inoperantes e condições insalubres. Relatos de ex-funcionários corroboram a negligência da empresa, ainda envolvida em questões salariais pendentes e rescisões contratuais duvidosas.
O deputado distrital Jorge Vianna pontua que as denúncias sobre as condições das ambulâncias da UTI Vida não são novas e alerta para o risco iminente que representam. Ele ressalta a falta de responsabilidade da empresa, que, mesmo após notificações e fiscalizações, não regulariza a situação, colocando em perigo tanto os pacientes quanto os funcionários.
O contrato milionário entre o Iges-DF e a UTI Vida para o transporte de pacientes levanta questionamentos, principalmente diante de casos como o do bebê de um ano que faleceu após aguardar uma ambulância. O Iges-DF informou sobre o contrato vigente, mas ressaltou que não é exclusivo e que notificou a UTI Vida para prestar esclarecimentos e tomar as devidas providências após o recente acidente.
Diante de tantas irregularidades e riscos, fica evidente a gravidade da situação envolvendo a UTI Vida e a urgência de medidas para garantir a segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde.
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