Durante o julgamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas, no Supremo Tribunal Federal (STF), a segurança será reforçada, com gradis na Praça dos Três Poderes, mas a Esplanada dos Ministérios permanecerá aberta. O esquema de segurança contará com policiais militares reforçados devido a ameaças recebidas pela Corte. O grupo de ministros avaliará as acusações feitas, não o mérito do caso, decidindo se aceitam ou não a denúncia. Entre os crimes imputados estão liderança de organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano ao patrimônio.
Não haverá bloqueios na Esplanada, porém, a inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal monitorará continuamente a região dos prédios ministeriais, com possíveis intervenções no trânsito. O julgamento ocorrerá no plenário da Primeira Turma do STF, com policiamento concentrado na área e segurança da Corte também atuando. Não está prevista interdição no trânsito da região.
Apesar de não haver manifestações em massa previstas, a segurança reforçada é preventiva durante as sessões do julgamento, divididas por decisão do ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma.
Os ministros não decidirão sobre a culpa dos acusados, apenas se aceitam a denúncia, realizando uma avaliação preliminar dos indícios mínimos apresentados. Caso a denúncia seja aceita, os acusados se tornarão réus e o processo seguirá com a instrução do caso e depoimentos, culminando mais adiante no julgamento dos fatos.
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