Peixão, líder do Terceiro Comando Puro (TCP) no Rio de Janeiro, foi revelado pelas investigações da Polícia Federal como o mentor de uma estrutura paramilitar altamente equipada para confrontar rivais, notavelmente o Comando Vermelho. Este verdadeiro estado paralelo operava com uma sofisticada hierarquia militar, logística internacional e tecnologia bélica de ponta. O arsenal controlado por Peixão incluía drones de ataque, fuzis contrabandeados, bloqueadores de sinal e dispositivos de escuta. Everson Vieira Francesquet, conhecido como “Deus”, era o operador-chave nesse esquema, responsável pela aquisição de armamentos e tecnologia.
O controle do TCP se estendia por regiões inteiras, como o Complexo do Israel, onde exerciam um governo paralelo impondo suas regras à população local. Em diálogos interceptados, a intenção de atacar o Comando Vermelho era clara, evidenciando a brutalidade das ações planejadas. Peixão geria a facção de forma empresarial, envolvendo transações internacionais e movimentações financeiras complexas.
Após ser denunciado por contrabando, Everson foi preso novamente, enfrentando acusações de tráfico internacional de armas e participação em organização criminosa. Enquanto Peixão permanece foragido, a Polícia Federal continua desmantelando sua rede bélica, buscando impedir as atividades do grupo ainda ativo.
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