A expressão “Tarzan sem Chita”, utilizada pelo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, em relação à possível saída de times brasileiros da Libertadores, foi considerada uma analogia racista e preconceituosa. Clubes da Libra, como Palmeiras, São Paulo, Santos, entre outros, assinaram um manifesto em repúdio a esse comportamento, exceto o Flamengo. O clube carioca, em comunicado oficial, justificou que, embora combata o racismo, prefere que as relações com a Conmebol sejam intermediadas pela CBF, entidade oficial da representação dos clubes brasileiros.
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, não se interessou pelo tema, gerando desconforto entre os demais membros da Liga. O clube ressalta suas ações práticas na luta antirracista, como manuais internos e inclusão de cláusulas antirracismo no estatuto, destacando seu comprometimento social em busca de impacto positivo na sociedade e no futebol.
A Libra respaldou o manifesto dos clubes, destacando a gravidade da declaração de Domínguez. Os signatários declararam compromisso com a luta antirracista e pela promoção de um futebol inclusivo e respeitoso. Alejandro Domínguez se retratou posteriormente, alegando que sua expressão não tinha intenção de menosprezar, mas enfatizou a importância das equipes filiadas para a Libertadores.
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