A vontade dos prefeitos filiados ao PDT pode ser determinante para uma eventual adesão do partido ao governo de Jerônimo Rodrigues (PT). Lideranças internas indicam que a “força” dos gestores municipais será crucial nessa decisão, que sinaliza apoio à administração petista.
De acordo com uma fonte do PDT, a influência eleitoral dos prefeitos nas eleições de 2026 será um fator chave para o possível retorno da legenda à base do governo petista. Além disso, a movimentação, já considerada “provável”, conta com o respaldo do ministro da Previdência, Carlos Lupi, presidente de honra do partido.
Em contrapartida, há filiados que defendem a permanência do grupo na base de ACM Neto (União). Um membro do PDT expressou preocupação com a transição para a base de Jerônimo, apontando que o movimento parece inevitável.
“Quem está aqui já sabe que provavelmente isso vai ocorrer. Será cada um por si”, declarou o filiado.
O PDT encontra-se atualmente dividido em duas alas: uma liderada pelos ex-prefeitos de Araci e Euclides da Cunha, Silva Neto e Luciano Pinheiro, e a outra pelo deputado federal Léo Prates e pela vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos.
O grupo liderado pelos ex-prefeitos busca alinhar o PDT aos interesses do governo estadual, visando apoiar Jerônimo nas eleições de 2026. Enquanto isso, Leo Prates e Ana Paula têm a intenção de manter o partido na oposição.
Na semana passada, Luciano Pinheiro e Silva Neto se reuniram com o presidente estadual do PDT, o deputado federal Félix Mendonça Jr., para discutir a possibilidade de aliança com o governo do estado. Na ocasião, os ex-prefeitos pediram que o parlamentar se encontrasse com os prefeitos do partido para debater o assunto. A expectativa é que a reunião ocorra até a próxima semana.
“Vamos realizar uma reunião franca entre o governador e os prefeitos do partido eleitos em 2024, conforme solicitado por Silva e Luciano”, afirmou o deputado.
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