Quatro fugitivas envolvidas nos ataques de 8 de janeiro foram detidas ao tentar cruzar ilegalmente a fronteira dos Estados Unidos, três delas logo após a posse de Donald Trump, em janeiro. As mulheres aguardam deportação para seus respectivos países de origem, de acordo com informações da ICE – Polícia de Imigração e Alfândega dos EUA.
Essas detenções ocorreram mais de 50 dias atrás, e as fugitivas, todas ligadas a crimes relacionados ao 8/1, como tentativa de golpe de Estado, permanecem sob custódia americana. Algumas delas detidas na Argentina fugiram para os EUA em busca de refúgio político sob o governo de Trump, que mantinha laços com o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entre as detidas, Raquel Souza Lopes, de Joinville (SC), foi presa em Raymondville, Texas, ao tentar entrar nos EUA em 12 de janeiro. Rosana Maciel Gomes, de Goiânia (GO), Michely Paiva Alves, de Limeira (SP), e Cristiane da Silva, de Balneário Camboriú (SC), foram detidas em El Paso, Texas, ao tentarem atravessar a fronteira em 21 de janeiro.
Trump, ao assumir a presidência, prometeu deportações em massa de imigrantes ilegais, como parte de sua política. A ICE informou que as detenções das fugitivas ocorreram no mesmo dia em que ingressaram ilegalmente no país, sendo processadas para expulsão acelerada.
As fugitivas alegam ser perseguidas politicamente por apoiarem Bolsonaro e negam ter participado dos crimes de tentativa de golpe de Estado ou danos ao patrimônio público durante os ataques de janeiro de 2023.
Outros envolvidos nos ataques permanecem em países da América Latina, como Argentina, Colômbia e Peru. Alegam ser vítimas de perseguição política e contestam as acusações de envolvimento nos eventos de 8 de janeiro.
Novas atualizações sobre o desdobramento desse caso serão acompanhadas com atenção.
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