A recente apresentação da renomada cantora gospel Aline Barros no evento “Carna Praça” em Palmas, Tocantins, causou controvérsias. O show, que contou com a intermediação da empresa Criative Music, teve um custo de R$ 220 mil aos cofres públicos, gerando debates principalmente dentro da comunidade evangélica.
Enquanto alguns apoiaram a participação da artista no evento, outros questionaram sua presença em uma festividade carnavalesca. Aline Barros, por sua vez, não abordou diretamente a ligação do show com o Carnaval, focando nas redes sociais em seu ministério e sua fé cristã.
Em meio às críticas, a cantora enfatizou em uma postagem no Instagram seu compromisso em levar a mensagem de esperança e fé por meio de sua música: “Enquanto houver uma alma sedenta, corações feridos e vidas em busca da verdade que liberta, eu estarei aqui, compartilhando que Jesus é o caminho, a verdade e a vida.”
Além disso, a participação da empresa Criative Music na contratação de Aline Barros trouxe à tona a discussão sobre cachês elevados pagos a artistas gospel em eventos financiados com recursos públicos. Não obstante, Fernanda Brum, uma das sócias da empresa intermediadora, negou ter recebido qualquer quantia pelo negócio.
O episódio reascende o debate sobre a participação de artistas evangélicos em eventos festivos e os critérios de sua presença em iniciativas culturais. Aline Barros, reconhecida por seu trabalho de evangelização, desperta diferentes pontos de vista em relação à sua atuação em contextos como o Carnaval, tradicionalmente questionado por segmentos evangélicos.
Por fim, a atuação de artistas gospel em eventos financiados pelo poder público continua sendo tema de reflexão e discussão, levantando questionamentos sobre os propósitos e desafios da arte cristã em diversos contextos contemporâneos.
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