A Grande Muralha da China é um dos feitos arquitetônicos mais impressionantes da história da humanidade. Agora, uma descoberta surpreendente revela um segredo guardado por séculos. Recentemente, arqueólogos na província de Shandong, na China, concluíram uma escavação na seção mais antiga da Grande Muralha, conhecida como Muralha de Qi. Essa seção, que se estende por 641 quilômetros, pode ter 300 anos a mais do que se acreditava anteriormente.
O Estudo e suas Descobertas
A equipe de arqueólogos utilizou uma variedade de métodos inovadores para determinar a idade das seções descobertas, incluindo datação por carbono e análise do solo. De acordo com as pesquisas, as partes mais antigas da muralha podem remontar à dinastia Zhou Ocidental (1046-771 a.C.), estabelecendo essa seção como a mais antiga e significativa parte da Grande Muralha.
Esta descoberta marca um avanço histórico na arqueologia da Grande Muralha, revelando suas origens e desenvolvimento de maneira inédita.
Liu Zheng, membro da Sociedade Chinesa de Relíquias Culturais.
Além das seções da muralha, os arqueólogos também encontraram vestígios de um pequeno assentamento prévio à construção da muralha, revelando detalhes fascinantes sobre a vida na região naquela época.
Um Patrimônio Mundial em Perigo
A Grande Muralha da China, com mais de 20 mil quilômetros de extensão, foi uma obra colossal que se estendeu por séculos, iniciando na dinastia Zhou Ocidental até o século XVII d.C. Construída como uma defesa militar na fronteira norte da China, a muralha enfrenta hoje desafios como erosão natural e danos provocados pela ação humana. Reconhecida como Patrimônio Mundial da Unesco em 1987, a Grande Muralha continua a ser um marco incomparável da engenhosidade humana ao longo da história.
Essa descoberta revolucionária não apenas reescreve a história da Grande Muralha da China, mas também reafirma sua importância como um monumento que transcende o tempo, cativando a imaginação de gerações futuras.
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