Os petroleiros da Petrobras iniciaram uma greve nacional de advertência nesta quarta-feira (26), manifestando insatisfação com a gestão da presidente da Petrobras, Magda Chambriard. Organizada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), a paralisação busca pressionar por melhorias em diversas áreas. As demandas incluem a atualização do plano de cargos e salários, a recomposição do quadro de funcionários e o aumento da segurança no ambiente de trabalho.
Dois pontos centrais são destacados na pauta dos petroleiros. Primeiramente, a atualização do plano de remuneração variável, com participação nos lucros da empresa, é essencial. Os trabalhadores argumentam que houve uma perda de 31% nesse aspecto ao longo do tempo, impactando negativamente suas remunerações. Além disso, a recente mudança no regime de teletrabalho gera descontentamento. Desde o início da pandemia de COVID-19, a Petrobras adotou um modelo híbrido, permitindo dois dias de trabalho presencial e três dias de trabalho remoto.
No entanto, a presidente Magda Chambriard alterou essa configuração para três dias presenciais e dois remotos, gerando insatisfação, especialmente entre os colaboradores administrativos beneficiados pelo modelo anterior. Durante a greve de 24 horas, estão previstas manifestações e piquetes nas instalações da Petrobras. Apesar da mobilização, os organizadores afirmam que a produção de óleo e gás da estatal não deve ser significativamente afetada.
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