O grupo palestino Hamas aceitou positivamente uma proposta de mediadores para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Khalil al-Hayya, alto funcionário do Hamas, comunicou que acolheu a sugestão do Egito e do Catar para interromper os confrontos na região. A retomada dos confrontos ocorreu em 17 de março, quando as Forças de Defesa de Israel atacaram Gaza, rompendo o acordo de cessar-fogo estabelecido. Os ataques foram reiniciados após a falta de consenso entre Hamas e Israel sobre os termos para a segunda fase do acordo, que consistia na retirada das tropas israelenses do território palestino, efetivamente encerrando as operações de Israel em Gaza.
Al-Hayya afirmou ter agido de forma positiva ao aceitar a proposta dos mediadores para encerrar os combates em Gaza. Enquanto isso, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante uma reunião no Parlamento, ameaçou intensificar a repressão e realizar incursões territoriais na Faixa de Gaza caso o Hamas não devolva reféns. Segundo o Ministério da Saúde da Palestina, mais de 900 pessoas morreram e 26 perderam a vida nas últimas 24 horas devido aos ataques israelenses na região. A situação permanece tensa e incerta, com desdobramentos que impactam a população local e a região como um todo.
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