InfoGripe: 12 das 27 unidades federativas apresentam incidência de SRAG em nível de alerta

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O último Boletim InfoGripe divulgado pela Fiocruz revela que 12 estados brasileiros estão enfrentando um aumento significativo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), colocando-os em alerta, risco ou alto risco nas últimas duas semanas. Esse crescimento, especialmente entre crianças de até dois anos, tem sido mais evidente nas regiões Norte e Centro-Oeste do país.

As unidades federativas em destaque com alta incidência de SRAG incluem Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Sergipe. A pesquisadora Tatiana Portella, do Boletim InfoGripe, sugere que esse aumento pode estar relacionado ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

Diante desse cenário, a Fiocruz orienta a população das regiões Norte e Centro-Oeste a usar máscaras em ambientes fechados e em postos de saúde, além de recomendar que crianças com sintomas de gripe ou resfriado evitem frequentar a escola. Manter a vacinação contra a covid-19 atualizada, sobretudo para os grupos de maior vulnerabilidade, é fundamental.

Alerta sobre o Crescimento da Incidência de SRAG

Infogripe/Fiocruz

O Boletim InfoGripe destaca uma tendência de crescimento contínuo da SRAG até a Semana Epidemiológica 11, que compreende o período de 9 a 15 de março. Estados como Amazonas, Goiás e Tocantins também registram altas incidências, com estabilidade ou oscilação nos casos.

Quanto aos idosos, observa-se um aumento gradual nos casos de SRAG, com índices moderados em Roraima e Mato Grosso, enquanto em Tocantins há sinais de desaceleração no crescimento dessa síndrome nessa faixa etária.

Panorama Nacional

No contexto nacional, o InfoGripe indica um aumento na tendência de longo prazo dos casos notificados de SRAG, com estabilização na tendência de curto prazo. Em 2025, foram registrados 21.498 casos de SRAG, dos quais 36,3% tiveram resultado laboratorial positivo para vírus respiratórios, sendo 5,8% de influenza A, 2,1% de influenza B, 19,6% de Vírus Sincicial Respiratório, 27,8% de rinovírus e 39,8% de Sars-CoV-2 (covid-19). Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, esses percentuais variaram, evidenciando a relevância da vigilância contínua.

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