O juiz Aberto Raimundo Gomes dos Santos foi nomeado desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) pelo critério de merecimento, em substituição à desembargadora Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo, alvo de investigações na Operação Faroeste. A nomeação, aguardada por uma década, representa a conquista de Raimundo, que há muito almejava alcançar esse posto em sua carreira.
Com mais de 20 anos de atuação no Judiciário baiano, Alberto Raimundo sempre priorizou a dedicação à magistratura e à comunidade. Em uma entrevista, ele refletiu sobre sua jornada e a importância do papel social da magistratura. “Embora tenha ingressado no quinto constitucional há alguns anos, minha carreira sempre foi guiada pelo trabalho e pela dedicação à sociedade, pois entendo que a magistratura é um compromisso”, afirmou o novo desembargador.
Ressaltando a relevância do comprometimento com a sociedade e o papel do magistrado, Raimundo enfatizou a necessidade de exercer a função com responsabilidade e zelo. “Ao nos tornarmos magistrados, sabemos que assumimos uma função especial, com responsabilidades dobradas, exigindo total dedicação à sociedade”, destacou.
O novo desembargador enfatizou sua residência ao longo de seu trabalho nas comarcas locais, sempre integrado à comunidade junto de sua família. “Não temo o povo nem os políticos. Sou magistrado independente, mesmo mantendo amizades, pois acima de tudo, sou um cidadão”, complementou.
Com uma década de experiência como juiz substituto de segundo grau no TJBA e oito anos como titular na Vara de Família, Raimundo destaca sua aprendizagem e colaboração com colegas no segundo grau. “Permaneci nessa substituição, aprendendo com os colegas a importância do julgamento coletivo”, afirmou.
Além de sua contribuição na magistratura, Alberto Raimundo tem se destacado na esfera associativa, tendo sido vice-presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) e presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família por 15 anos. Ele enfatiza a importância da união da classe para avanços no Judiciário. “Vejo a necessidade do corporativismo funcional, pois é juntos que alcançamos conquistas. Individualmente, somos limitados”, ressaltou.
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