A Justiça aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público de São Paulo e tornou réus seis acusados no caso Gritzbach. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (17/3), e todos os envolvidos tiveram prisão preventiva decretada. Entre os réus, três são policiais militares apontados como executores do crime, enquanto os outros são considerados mandantes ou cúmplices. A motivação do assassinato estaria ligada a uma série de eventos, incluindo a morte de um líder do PCC, um suposto desvio de investimentos em criptomoedas e um acordo de delação premiada.
Na avaliação do juiz do Foro de Guarulhos, as prisões são justificadas devido aos graves indícios de envolvimento dos réus em um crime hediondo que abala a sociedade. Os acusados terão 10 dias para se manifestar sobre a decisão. A denúncia do MPSP foi fundamentada em um relatório da Polícia Civil de São Paulo, que apontou os acusados por homicídio qualificado, com agravantes como motivo torpe, uso de arma de fogo e emboscada.
A investigação conseguiu estabelecer conexões entre os réus a partir da identificação de um olheiro que teria avisado os executores sobre os movimentos da vítima no aeroporto. Além disso, mensagens e áudios encontrados em celulares corroboram a participação dos acusados nos eventos que culminaram no assassinato de Gritzbach. A polícia acredita que os foragidos estão escondidos em uma comunidade no Rio de Janeiro, onde teriam celebrado o sucesso da operação criminosa.
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