Eduardo Brazilino Queiroz agora dá nome a um projeto de lei apresentado na Câmara Municipal de Sumaré, em São Paulo. O adolescente de 13 anos falecido em decorrência de febre maculosa devido a um erro médico no ano passado é homenageado por essa iniciativa. A legislação visa capacitar profissionais e conscientizar a população sobre os sintomas e tratamento da doença, muitas vezes confundida com dengue. A lei procura aprimorar o atendimento médico para garantir maior eficácia no diagnóstico e tratamento da febre maculosa, buscando evitar futuros casos fatais. Para a mãe do adolescente, Eduardo representa um exemplo a ser seguido, uma vida que pode salvar outras.
O projeto estabelece critérios específicos para o diagnóstico da doença, desde a triagem até a solicitação de exames laboratoriais específicos. A ideia é que os profissionais de saúde sigam protocolos definidos para identificar de forma precisa casos de febre maculosa, incluindo questionamentos sobre histórico de exposição a carrapatos e áreas propícias à transmissão da doença.
O processo legislativo aguarda as etapas de tramitação e votação na Câmara Municipal. A proposta do projeto foi concebida por um amigo da família, o vereador Professor Edinho, eleito em Sumaré.
Negligências médicas contribuíram para a fatalidade, evidenciando a importância de um diagnóstico preciso e tratamento adequado. A bactéria causadora da febre maculosa é transmitida pelo carrapato-estrela e pode facilmente ser confundida com outras enfermidades, como a dengue. O caso de Eduardo reforça a necessidade de melhor preparo dos profissionais de saúde para identificar corretamente essa doença.
A luta por justiça e a busca por responsabilização dos médicos envolvidos são ações incansáveis da mãe de Eduardo, que tem como objetivo principal garantir que a morte do filho não seja em vão.
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